A limitação do Banco Central sobre as transações via Pix, monitoradas pela Receita Federal, pode ser interpretada como um retrocesso significativo em termos de inovação financeira e liberdade econômica. Essa medida pode criar um ambiente de desconfiança entre usuários, especialmente pequenos empresários e profissionais autônomos, que dependem dessa ferramenta ágil e acessível para movimentar recursos e impulsionar seus negócios.
Além disso, há um risco de excessiva burocratização, transformando uma tecnologia criada para simplificar a vida financeira em mais uma fonte de controle e fiscalização. Isso pode inibir o uso do Pix, com receio de represálias fiscais ou de uma vigilância invasiva, enfraquecendo a popularização de meios digitais no país e promovendo um possível retorno ao uso de dinheiro físico ou outras alternativas menos transparentes.
Do ponto de vista econômico, tal decisão pode impactar negativamente a circulação de recursos, freando a dinamização da economia e desestimulando a formalização de pequenos negócios. Para uma nação que busca modernização, a centralização e vigilância exacerbadas de um instrumento inovador como o Pix poderiam ser vistas como um passo na direção oposta ao progresso financeiro e tecnológico.